quarta-feira, 21 de abril de 2010
Filme - Alice no País das Maravilhas
bjin
Museu Judaico de Berlim
O Museu Judaico de Berlim é uma obra do arquiteto Daniel Libeskind. A primeira vez que tive conhecimento da obra foi em uma aula recente de Introdução ao Projeto de Arquitetura e Urbanismo, ministrada pela docente Patrícia Alonso, na UFPB.
Me encantei pelo projeto de cara, pois me fascina todo o universo que envolve a II Guerra Mundial. O arquiteto conseguiu de forma espetacular colocar em uma obra arquitetônica toda a atmosfera mórbida que a guerra transmite e principalmente, colocar nas paredes desse edifício o sofrimento do povo judeu.
Daniel Libeskind é um arquiteto judeu-polonês, filho de sobreviventes do Holocausto e o que tornou o seu projeto bem visto foi o fato de que soube materializar as sensações de quem vivencia o edifício, contando a História do Holocausto a cada passo do usuário dentro do museu.
O Museu Judaico de Berlim mostra o papel da arquitetura no contexto histórico-cultural de uma nação, mostra como ela tem o poder de criar um ícone arquitetônico que identifica o sentimento de certo grupo – neste caso, os judeus – e mostra como ela pode nos ajudar a perceber e até sentir as angústias sofridas por este grupo.
- Entenda o projeto!!!
A estrela de Davi possui um significado relacionado a sua estrutura: duplo triângulo, com um dos triângulos de base voltada para cima e outro triângulo de base voltada para baixo. O triângulo sozinho significa “concretização” ou “materialização” e o ato de duplicá-lo e aglutinar os dois triângulos reafirma tal conceito.
No momento em que Daniel Libeskind estilhaça a forma desta estrela, ele transforma seu significado. Considerando o contexto do Holocausto, acredito que a estrela de Davi fraturada representa um sentimento de revolta quanto à barbárie sofrida pelos judeus, representa a necessidade de se explicitar o fato sem eufemismos.
Assim, o assassinato dos judeus pelos nazistas é esquematizado pela quebra do símbolo mais representativo desta cultura, como um grande choque, de onde partem os “estilhaços” que seguem marcando todas as faces do edifício, mantendo sempre presente a memória de um momento impactante. As aberturas do museu são esses próprios “estilhaços”.
O arquiteto faz com que toda visão do visitante para fora do edifício e toda entrada de luz para o mesmo seja feita por meio destas aberturas. Acredita-se também que estas finas aberturas remetem a uma analogia ao transporte dos judeus rumo ao campo de concentração, onde, durante o percurso, eles só podiam visualizar o mundo a sua volta por meio das pequenas frestas que vedavam o veículo. Desta forma, o usuário do espaço passa a vivenciar de forma poética o sentimento dos judeus daquele momento histórico.
O vazio
O vazio que surge no meio do edifício é como a imagem de um abismo e funciona como a espinha para o prédio. Seu significado é muito claro: ausência, ou não-existência. Ausência dos judeus de Berlim, muitos dos quais sucumbiram ao Holocausto. A partir deste raciocínio, a reflexão que surge é a de a ausência não pode ser dominada; a ruptura não poderá ser curada e não poderá ter seu conteúdo preenchido por artefatos museicos. Na imagem ao lado, tentei mostrar onde está o vazio. Olhando atenciosamente se percebe uma linha contínua bem no meio, como uma espinha, que se prolonga por todos os traços do edifício.
Corredores estreitos
No interior do museu, Libeskind lança mão de corredores estreitos como forma de articulação dos espaços. Acredita-se que sua intenção seja transmitir a sensação de repressão e opressão sofrida pelos judeus durante a ocupação nazista na Alemanha. O visitante caminha num espaço estreito, entre paredes cegas, que fazem com que se sinta, no âmbito da poesia, insignificante frente à força contida nas paredes e sem liberdade de seguir outro caminho, sem saber o que o espera logo depois.
O ato de se implantar diversas esculturas iguais, dispostas simetricamente lado a lado, na parte externa do edifício se torna um símbolo forte à medida que busca representar um grupo homogêneo fora de um local: as migrações dos judeus, as chamadas diásporas. Parece ser, dentro do lote do edifício, o único espaço que remete à vida, devido às plantas do local. Outro significado que se pode abstrair desse símbolo é a exclusão. Dispondo as esculturas fora do museu, temos uma imagem que representa também de forma poética a anulação participativa dos judeus na sociedade alemã nazista.
Conclusão
Daniel Libeskind faz com que cada detalhe de sua arquitetura seja passível de serem reinterpretados, faz das imagens difíceis de serem esquecidas. O visitante trafega dentro de um espaço que conta a história a cada passo e o faz fervilhar seus pensamentos, impulsionados por símbolos de um mito já desgastado de tão discutido. Porém, ao invés de simplesmente ser um mito monumentalizado por onde simplesmente se passa, vislumbra e se esquece, o Museu Judaico de Berlim impõe um tratamento mais humano à polêmica, fazendo com que o vivenciar de emoções transforme totalmente o visitante do museu ao deixar o edifício.
Mais imagens:
A imagem da esquerda, mostra bem como o arquiteto fez com que toda visão do visitante para fora do edifício fosse por meio de pequenas aberturas, fazendo com que o visitante se sinta como os próprios judeus sendo transportados para o campo de concentração. Na imagem da direita, um corredor estreito, escuro, que apesar de ter saída não lhe passa nenhuma segurança, pois não se sabe o que esperar.
Espero que tenham gostado! Um forte abraço!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Top 10 - Melhores desenhos da década de 90
A Nossa Turma
Punk, a Levada da Breca... Esse era bom demais!! Esse é pra tu Ruth!
Cavalo de Fogo! Esse é pra tu, Poli!
Doug...
Tio Patinhas - Caramba, eu lembro bem dessa abertura!
Muppets Baby
O Fantástico Mundo de Bobby
Timão e Pumba... "Os seus problemas, vc deve esquecer..."
Três é demais... Eu adorava a pirralha que é gêmea... rsrsrs
Ursinhos Carinhosos...
Era isso povo!!
Depois de ver esses vídeos me pergunto pq eu pedi a Deus pra crescer!! Bons tempos!
Bjaum! Até a próxima!
domingo, 18 de abril de 2010
1. Se mexer, pertence à Biologia.
2. Se feder, pertence à Química.
3. Se não funciona, pertence à Física.
4. Se ninguém entende, é Matemática.
5. Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia.
6. Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer sentido, é INFORMÁTICA.
2- LEI DA PROCURA INDIRETA:
1. O modo mais rápido de se encontrar uma coisa é procurar outra.
2. Você sempre encontra aquilo que não está procurando.
3- LEI DA TELEFONIA:
1. Quando te ligam: se você tem caneta, não tem papel. Se tiver papel, não tem caneta. Se tiver ambos, ninguém liga.
2. Quando você liga para números errados de telefone, eles nunca estão ocupados.
Parágrafo único: Todo corpo mergulhado numa banheira ou debaixo do chuveiro faz tocar o telefone.
4- LEI DAS UNIDADES DE MEDIDA:
Se estiver escrito 'Tamanho Único', é porque não serve em ninguém, muito menos em você....
5- LEI DA GRAVIDADE:
Se você consegue manter a cabeça enquanto à sua volta todos estão perdendo, provavelmente você não está capacitado
para entender a gravidade da situação.
6- LEI DOS CURSOS, PROVAS E AFINS:
80% da prova final será baseada na única aula a que você não compareceu, baseada no único livro que você não leu.
7- LEI DA QUEDA LIVRE:
1. Qualquer esforço para se agarrar um objeto em queda, provoca mais destruição do que se o deixássemos cair naturalmente.
2. A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.
8- LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMENTOS:
A fila do lado sempre anda mais rápido.
Parágrafo único: Não adianta mudar de fila. A outra é sempre mais rápida.
9- LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA:
Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.
10- LEI DO ESPARADRAPO:
Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai.
11- LEI DA VIDA:
1. Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
2. Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral, engorda ou engravida.
12- LEI DA ATRAÇÃO DE PARTÍCULAS:
Toda partícula que voa sempre encontra um olho aberto.
13- COISAS QUE NATURALMENTE SE ATRAEM
Mãos e seios
Olhos e bunda
Nariz e dedo
Pobre e funk
Mulher e vitrines
Homem e cerveja
Chifre e dupla sertaneja
Carro de bêbado e poste
Tampa de caneta e orelha
Leite fervendo e fogão limpinho
Político e dinheiro público
Dedinho do pé e ponta de móveis
Camisa branca e molho de tomate
Tampa de creme dental e ralo de pia
Café preto e toalha branca na mesa
Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico
Bebedeira e mulher feia
Mau humor e segunda-feira!
Agradecimentos: Larissa Santana, que me mandou o e-mail... srsrs
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Quase - Luis Fernando Veríssimo
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Luis Fernando Veríssimo, escritor brasileiro
Boa semana! BjusMeLiga!! srsrs
domingo, 11 de abril de 2010
- Arquitetura e Beleza

O que me chamou a atenção foi essa citação do autor: “A Arquitetura também tem compromisso com a beleza e a satisfação visual daqueles que serão obrigados a vê-la cotidianamente.”
Não estou aqui para analisar a beleza da obra citada, até porque minha mínima trajetória de estudante ainda não permite analizá-la como material arquitetônico. Mas gostaria de destacar a preocupação que o arquiteto teve ao conceber esse projeto: a satisfação dos moradores da cidade, a preocupação com o meio ambiente e a satisfação daqueles que irão usufruir do edifício. Afinal, a beleza não existe sozinha dentro da arquitetura!
E entra uma questão, que também queria abordar: o que é o belo? Onde está a beleza?
Como cada um tem um gosto diferente, fica difícil responder a essa questão. Em uma das discussões geradas a partir desse tema no meu curso, surgiu um comentário interessante – não lembro agora quem comentou! – que foi: a beleza está naquilo que se sente e não naquilo que se vê. Achei essa colocação muito interessante. Pensem comigo: o que você sente ao ver a obra Abaporu de Tarsila do Amaral?

Você a acha bonita? Para mim ela não represente nada, até a acho estranha, no mínimo. Mas também nunca li sobre ela! Quem entende a obra da pintora brasileira Tarsila do Amaral deve acha-lá esplêndida, bela, maravilhosa, arte pura.
Para fins de curiosidade:
Hoje ela é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 1,5 milhão, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantini em 1995. Encontra-se exposta no Museu de Arte Latino-americano de Buenos Aires (MALBA).
A composição - um homem, o Sol e um cacto - inspirou Oswald de Andrade a escrever o Manifesto Antropófago e criar o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro.
Fonte: Wikipédia
Nesse caso, a pintura não me fez sentir absolutamente nada, por isso não a acho bela. Mas vendo o quanto ela vale, acho uma boa mudar de opinião! Rs Bem, o mesmo se aplica à música, à arquitetura, à escultura.
O arquiteto tem o poder de fazer a sociedade sentir diferentes sensações, a partir das quais a obra poderá ser classificada como bela ou não. Qualquer dia desses quero comentar aqui sobre o Museu Judaico de Berlim e as sensações que sua arquietura provoca. Simplesmente arrepia só de ver as imagens e saber o conceito que as envolve!
Enfim, já percebi que vida de arquiteto não é moleza! Dele tem que surgir algo esplêndido capaz de agradar a gregos e troianos. Impossível? Possível? ...
Até a próxima! Bjuu
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Começando um blog
Eu sempre quis ter um blog... Poder chegar em qualquer lugar – mesmo sem saber onde está pisando - com meus pensamentos e palavras deve ser legal...
Vou começar me apresentando! Sou Camila Renata, 19, pernambucana, brasileira! Atualmente estudante de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal da Paraíba. Ainda me pergunto o porquê de Arquitetura, mas de uma coisa eu sei: esse universo me encanta!
Para o blog: Arquitetura, música, cinema, livros, bobagens... de tudo um pouco! Quero mesmo é fazer desse espaço um imenso vão livre. Liberdade de expressão, local de relaxamento, troca de experiências, entretenimento, um espaço meu e ao mesmo tempo um espaço do mundo, sem restrições.
Você leitor, deixe o seu comentário, ou melhor: dê o seu Palpite!
Palpite : Opinião, sugestão de intrometido.
Opine, seja intrometido, se faça ouvir!
"Nenhuma grande descoberta foi feita jamais sem um palpite ousado."
Isaac Newton